Tanto suspeito quanto vítima trabalham na mesma unidade básica de saúde do município.
A Polícia Civil indiciou um médico de 63 anos que teria chamado uma enfermeira de "nordestina burra" em uma unidade de saúde de Morro Reuter, a 65 quilômetros de Porto Alegre. O homem chegou a ser preso em flagrante, no dia 12 de fevereiro, mas hoje responde ao caso em liberdade.
Segundo o delegado Felipe Borba, o indiciamento foi pelo crime de injúria xenofóbica. Em caso de condenação, o investigado pode cumprir pena de dois a cinco anos de prisão.
A prefeitura de Morro Reuter afirma que "uma sindicância foi aberta e está em curso para apurar a conduta do profissional". O município ainda diz que "repudia qualquer tipo de discriminação".
Os nomes do médico e da enfermeira, de 39 anos, não foram divulgados. A Justiça determinou o afastamento do profissional do trabalho na unidade de saúde onde foi registrado o caso.
Além da expressão, o investigado teria falado outras frases ofensivas, como "nós gaúchos trabalhamos o dobro para sustentá-los", "eles vão tomar conta do Rio Grande do Sul" e "o Brasil não vai pra frente por causa dessa gente", lista o delegado Felipe Borba.
Em depoimento, o médico negou as ofensas. No entanto, a polícia afirma ter elementos que indicam que houve o crime. Segundo a Brigada Militar, que registrou o flagrante, a ofensa foi presenciada por testemunhas, que também trabalham no local.
— O médico negou qualquer manifestação discriminatória, aduzindo que manteve a conversa em nível profissional, sem qualquer ofensa. Entretanto, os demais elementos de convicção colhidos durante a instrução do procedimento indicam que houve a prática do crime — conta o delegado.
Segundo o delegado Felipe Borba, o indiciamento foi pelo crime de injúria xenofóbica. Em caso de condenação, o investigado pode cumprir pena de dois a cinco anos de prisão.
A prefeitura de Morro Reuter afirma que "uma sindicância foi aberta e está em curso para apurar a conduta do profissional". O município ainda diz que "repudia qualquer tipo de discriminação".
Os nomes do médico e da enfermeira, de 39 anos, não foram divulgados. A Justiça determinou o afastamento do profissional do trabalho na unidade de saúde onde foi registrado o caso.
Além da expressão, o investigado teria falado outras frases ofensivas, como "nós gaúchos trabalhamos o dobro para sustentá-los", "eles vão tomar conta do Rio Grande do Sul" e "o Brasil não vai pra frente por causa dessa gente", lista o delegado Felipe Borba.
Em depoimento, o médico negou as ofensas. No entanto, a polícia afirma ter elementos que indicam que houve o crime. Segundo a Brigada Militar, que registrou o flagrante, a ofensa foi presenciada por testemunhas, que também trabalham no local.
— O médico negou qualquer manifestação discriminatória, aduzindo que manteve a conversa em nível profissional, sem qualquer ofensa. Entretanto, os demais elementos de convicção colhidos durante a instrução do procedimento indicam que houve a prática do crime — conta o delegado.