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Ela também foi desconectada de grupos do WhatsApp na noite desta quinta-feira (20) |
A enfermeira Rosângela Gomes Costa, 35 anos, foi encontrada morta nesta sexta-feira (21) em sua casa, em Alagoinhas-BA, deixou de manter contato com amigos e familiares entre 12h e 14h da quinta-feira (20), segundo familiares e amigos. À noite, ela saiu de todos os grupos do aplicativo para troca de mensagens WhatsApp, ainda segundo os relatos de parentes e amigos.

Familiares e amigos da vítima estão sendo ouvidos pela polícia, que ainda não identificou possíveis suspeitos da autoria do crime. Até o início da noite desta sexta, dez pessoas haviam sido ouvidas pelo delegado Glauco Suzart, plantonista da Delegacia de Alagoinhas.

A polícia ainda não sabe informar se o crime ocorreu na quinta ou na madrugada desta sexta. O corpo da vítima já passou pela perícia médica, mas o resultado ainda não foi divulgado.

Segundo a informou a polícia, ainda não há nada que ligue materialmente o crime a ninguém. Uma imagem de um suposto ex-namorado da vítima tem sido divulgada em redes sociais como possível autor do crime. A polícia, no entanto, informou que não há qualquer ligação dele com o crime, nem por evidência nem pelos relatos feitas pelas testemunhas.
Segundo informações prévias, os barulhos ouvidos pelo vizinho durante a madrugada foram provocados por uma suposta briga entre Rosângela e um homem, de identidade ainda desconhecida. A polícia não confirmou essa versão.
Rosângela era professora do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) e da Faculdade Santo Antônio, ambas as instituições localizadas no município.
Rosângela tinha a fama de ser uma pessoa alegre, amiga e otimista. Como professora, mantinha relação próxima com os alunos. "Ela estava sempre presente, tanto para ajudar nos conteúdos das disciplinas dela quanto nos demais. Ela foi minha preceptora de estágio e foi uma experiência maravilhosa", contou uma ex-aluna do curso de enfermagem de Rosângela, que não quis ser identificada.
Esta aluna é uma das organizadoras da manifestação. No ato, os participantes devem vestir camisas brancas e levar faixas e cartazes em homenagem à vítima, mas também protestando contra a violência, em especial contra as mulheres. Após o sepultamento, os manifestantes devem seguir em direção à rua Antônio Valverde Bastos, onde morava a vítima.