A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo (Sesa-ES) disse que não falta equipamento, mas a liberação deles obedece critérios
Rosane contou que além da falta de máscara, também não tem álcool para higienizar as mãos. Por causa do risco de ser infectada por coronavírus, ela decidiu registrar um Boletim de Ocorrência da Polícia Civil.
“Quando eu fui fazer a solicitação da máscara na farmácia do hospital para contato com um paciente, que já foi confirmado H1N1, foi negada por ordem da farmacêutica. Ela restringiu o uso das máscaras para qualquer pessoa em qualquer hipótese. Depois de implorar, eu consegui, mas dois profissionais que acompanhavam o paciente, não”, contou Rosane Batista.
“Quando eu fui fazer a solicitação da máscara na farmácia do hospital para contato com um paciente, que já foi confirmado H1N1, foi negada por ordem da farmacêutica. Ela restringiu o uso das máscaras para qualquer pessoa em qualquer hipótese. Depois de implorar, eu consegui, mas dois profissionais que acompanhavam o paciente, não”, contou Rosane Batista.
A presidente do Conselho de Enfermagem, Andressa Barcellos, acredita que essa preocupação precisa existir agora, porque com o aumento dos casos de coronavírus, essa situação pode levar a outros problemas.
“Nós temos recebido várias denúncias. A equipe de enfermagem está na linha de frente e temos contato direto e contínuo com a população e isso nos coloca em uma posição vulnerável”, afirmou Andressa.
SESA
A Secretaria de Saúde (Sesa) informou que não há falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os profissionais da rede. No entanto, esclarece que existem critérios para utilização dos mesmos e que tanto a equipe de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), quanto os infectologistas, tem reforçado as orientações sobre a utilização consciente destes materiais nos hospitais seguindo o protocolo do Ministério da Saúde (MS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)