Débora representa mais uma heroína da pandemia dentre milhares de profissionais da saúde do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.
A técnica de enfermagem Débora Ferreira da Silva Andrade, de 36 anos, formada em 2005, que trabalha na Santa Casa de Assis e no Pronto Atendimento de Florínea, nunca imaginou viver essa pandemia e diz que o grande desafio da profissão é lidar com o medo.
"Neste momento, meu maior desafio é superar meus medos e angústias por lidar com a pandemia. Nunca imaginei viver isso e é muito triste ver tantas mortes", revela a técnica de enfermagem.

Por outro lado, Débora fala da realização em sua profissão e do sentimento ao ver tantas vidas sendo salvas: "A minha profissão representa o amor ao próximo e o maior sentimento é a gratificação de ver tantas vidas sendo salvas e poder ser útil para salvar vidas".
Como todos os profissionais de saúde, a técnica de enfermagem Débora também está com o "estado emocional abalado" e já chegou a uma carga horária máxima de 36 horas.
Sobre o convívio familiar, sendo que atua na linha de frente do enfrentamento da COVID-19, Débora diz que o "convívio é dentro do possível, seguindo todos os cuidados".